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Motoristas de ônibus encontram dificuldades para circular nas ruas de São Gonçalo.

  • Foto do escritor: Thulany Dhara
    Thulany Dhara
  • 20 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Buracos nas vias principais do município dificultam rotas feitas pelos ônibus e causam problemas que afetam a população gonçalense.



Foto: Leonardo F.

Carolline Mendonça


Empresas de ônibus relatam constantes problemas na circulação pelas ruas de São Gonçalo, localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, devido a grande quantidade de buracos no caminho de suas rotas. Há também muitos relatos de moradores que reclamam a respeito das péssimas condições em que se encontram as ruas dificultando a passagem, causando riscos de danos e piorando em dias de chuva.


Flávio Giantomaso, responsável pela empresa Viação Mauá - que dirige 4 linhas do município (ABC, Icaraí, Alcântara e Mauá) - contou que o Bairro das Palmeiras já ficou de 2 a 3 meses sem circulação dos ônibus devido ao grande número de buracos e vazamento de esgotos. Era inviável passar pelas ruas, pois os carros voltavam sempre danificados. A solução para esse caso foi disponibilizar ônibus que não estavam em uso na empresa para realizar uma integração gratuita, no qual os moradores transitavam até o bairro mais próximo e, enfim, pegavam o ônibus desejado. Os buracos foram resolvidos, após muitas denúncias, por uma obra paliativa da prefeitura, porém sem manutenção.


“Aqui em São Gonçalo a gente não pode nem ficar feliz quando algum buraco é consertado, passa uma ou duas semanas, já está abrindo de novo. A obra é feita porcamente. Uma vergonha” relatou Teresa Marques, dona de casa e moradora do bairro de Santa Izabel.


Além de casos como este citado acima, os prejuízos para as empresas são grandes e quase impossíveis de estimar, afirmou Flávio. Um pneu de ônibus custa 1800 reais, e além dele tem as peças menores, bancos que saem do lugar, a “saia” do veículo e etc. Ele ainda conta que por não haver manutenção, em períodos chuvosos, quando os buracos são acentuados, é quase rotineiro os veículos voltarem danificados por terem sido atolados, o que diminui a frota de ônibus nas ruas. Outro prejuízo que a empresa sofre, é quando algum passageiro se machuca dentro do veículo. O chacoalhar do ônibus ao passar nos grandes buracos faz com que pessoas tropecem, batam alguma parte do corpo ou até mesmo caiam, e é responsabilidade da empresa amparar caso necessário.


As medidas tomadas pela viação são sempre as mesmas: Encaminhar os problemas e reclamações ao Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN) e ao Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (DETRO). Flávio Giantomaso recomenda que haja uma maior cobrança ao órgão público para a melhora das vias, pois, apesar da crise e dos problemas financeiros, é necessário incluir no orçamento essa manutenção.

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