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Organizações estudantis convocam segundo protesto contra cortes na educação

  • Foto do escritor: Thulany Dhara
    Thulany Dhara
  • 27 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

A manifestação acontecerá dia 30, no centro do Rio, 15 dias após o primeiro ato pela educação


Aldo Medeiros


Organizadores estimam que a segunda manifestação tenha cerca de 200 mil pessoas. 50 mil a mais que a primeira, ocorrida no último dia 15. O segundo ato começou a ser divulgado no dia 16 de Maio e ganhou força após o governo manter o contingenciamento.


Um dos problemas para organizadores do protesto é que dessa vez não terão apoio das centrais sindicais, o que pode diminuir a adesão no movimento. Por conta disso, a tendência é que a maioria dos manifestantes sejam estudantes.


As manifestações são uma resposta à decisão do Governo que restringiu o orçamento das universidades federais e bloqueou o pagamento de bolsas de pesquisa.


Gabriela Shocair, formanda em Serviço Social na UFF, acredita que a proximidade dos protestos serve pra demarcar posição e ajudar a mobilizar mais pessoas para o ato. “A proximidade dos atos é a demarcação de um posicionamento político. Quando se faz esse movimento você demonstra que não vai arredar o pé. As pessoas tendem a entender um movimento desse tamanho como moda e tentam desmobilizar o pessoal. Dois eventos desse porte tão próximos um do outro mobilizam as pessoas, demonstra organização e deixa claro que a resistência vai ser forte. Se faz mito espaçado pode enfraquecer porque desmobiliza.”


Estudantes da Uerj também irão ao ato, mesmo não sendo diretamente afetados pelas medidas, assim como fizeram no primeiro protesto, no dia 15 de Maio.


Para Mariana Oliveira, representante dos estudantes do curso de Letras da Uerj, a participação dos alunos da Uerj é importante para que se fortaleça a idéia de unidade e mostre para o Governo Estadual a força dos estudantes “A nossa participação nos protestos é muito importante para reafirmar nossa unidade enquanto estudantes de universidades públicas e estreitar os laços. Além disso, serve também para mostrar ao governador a nossa força de protesto.”

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