Ruas e calçadas esburacadas geram reclamações no Rio de Janeiro
- maria machado
- 20 de mai. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de mai. de 2019
Pedestres se queixam das dificuldades em andar nas ruas e calçadas devido
aos acidentes causados pelos buracos e poças d’água.

Rua Mendes Tavares
Por Adrielli Sanche
Dona Jaisa Teixeira, 77 anos, aposentada, diz ser perigoso andar pelas calçadas da rua
Mendes Tavares, Zona Norte, principalmente por conta dos buracos nas ruas e calçadas.
Com a chuva a situação piora, pois os buracos se tornam poças d’águas e o cuidado
precisa ser ainda maior. “Tenho uma amiga que caiu em Copacabana, na rua Prado
Júnior, machucou o rosto e quebrou um dente”, afirma.
José Luís, 52 anos, desempregado, tem distrofia muscular e se queixa da falta de
acessibilidade para trafegar no Rio de Janeiro. O que agrava o problema é precisar andar
de muleta e, ao mesmo tempo, se desviar dos buracos nas calçadas e dos carros que
passam jogando água nos pedestres. “Já caí duas vezes. Machuquei a perna, o joelho e o
peito e tive que ir na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tomar uma injeção de
lutraina por causa da dor”, conta José.

Rua Mendes Tavares
Na Av. Prof. Manoel Abreu o problema é maior. Em frente ao Hospital Universitário
Pedro Ernesto (HUPE) e da Escola Municipal Madrid, pacientes e estudantes precisam
do tráfego seguro. Em frente ao ponto do ônibus há um buraco que dificulta a descida
dos passageiros e a faixa de pedestre acumula água durante as chuvas.
Jacilene Santos, 32 anos, doméstica, diz que quando chove passa pelos buracos mesmo
com água e que é preciso a sinalização para que não haja acidentes. Os passageiros de
transporte também sofrem com os desníveis das ruas e com a chuva. ”Até pra descer do
ônibus está complicado a situação, desce dentro da água, os alunos caem nas poças de
água, vão pra escola molhados”, conta Jacilene.

Faixa de pedestre na Av. Professor Manoel Abreu
É responsabilidade da Prefeitura a manutenção das ruas e calçadas, principalmente pelo
intenso fluxo de carros e pedestres que acessam as vias públicas. Para Solange, 66 anos,
as ruas não são preparadas adequadamente para suportar o trânsito do Rio de janeiro.
“Essas poças de águas são devido a má colocação do asfalto. Ele (asfalto) não suporta, e
com tempo vai abrindo e tendo poças”, afirma a aposentada.
Segundo a Central de Atendimento da Prefeitura Rio, entre os cinco primeiros serviços
mais solicitados até março de 2019, reparo de buraco na pista e rua possuem 206.325
solicitações . Além disso, dentre os serviços com menor satisfação do cidadão, a
pavimentação está segundo lugar, o primeiro é estrutura do imóvel.
O Júpiter entrou em contato com a Prefeitura do Rio de Janeiro sobre a manutenção de
ruas e calçadas apresentadas nesta matéria, através da Central de Atendimento, porém
não obtivemos respostas até a data da publicação.
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