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Após oito anos, uma equipe carioca disputa a liga de basquete feminino

  • pedrowb
  • 11 de jun. de 2019
  • 3 min de leitura

Liga amadora, a LSB ajuda a desenvolver o esporte no estado e se torna referência para meninos e meninas que querem praticar basquete


Jogo na Arena de Deodoro (Foto: Eric Brandão)

Por Lucas Eduardo


A LSB é a maior liga amadora do basquete brasileiro e conta com cerca de 100 equipes de 14 modalidades diferentes, que vão desde a base até a categoria master - 35, 40 e 50 anos. O trabalho desempenhado pela liga não fica restrito apenas ao basquete masculino, ela se tornou referência no Rio de Janeiro também na categoria feminina. Pela primeira vez, a LSB tem um time que disputa a principal competição do basquete feminino no país, a LBF. Há 8 anos o estado não tinha uma equipe representante no campeonato nacional.


O técnico Guilherme Vos comentou sobre a participação da equipe e falou sobre a importância de ter um representante carioca na LBF. Segundo ele, isso vai ajudar muitas meninas a conhecerem o basquete feminino e as pessoas saberem que o Rio de Janeiro tem um time jogando na principal competição nacional contribui para desenvolver a modalidade no estado. ‘’Sei que não é com a primeira vitória que vamos mudar a realidade do nosso estado, mas vai ajudar as meninas a conhecerem o esporte aqui. Elas precisam ver o basquete acontecendo para que continuem os seus treinos’’.


Desde 2017 a LSB já contava com todas as categorias de base masculinas, entretanto, em 2019, passou a ter essas categorias também no feminino. São elas: Sub-12, sub-14, sub-16 e sub-18. De acordo com Eric Brandão, repórter que cobre as competições e acompanha diariamente a liga, a criação das categorias de base no feminino tornou a LSB uma referência no estado nesse quesito. Eric diz que a própria FBERJ -federação que cuida do basquete no estado- não tem categorias de formação feminina. ‘’Se você quiser montar um time de base hoje, aqui no Rio, vai ter que recorrer à LSB’’.


Em um país que predomina a paixão pelo futebol, a liga amadora tenta mudar esse cenário e ajudar a crescer o interesse e o desenvolvimento do basquete em solo brasileiro. Com esse pensamento que jogadores profissionais, após encerrar a carreira, continuam praticando o esporte e passam a jogar pela liga em equipes amadoras, como é o caso do ex-jogador e maior ídolo da história do Flamengo, Marcelinho Machado. Atuando pelo time da Federação de Basquete Master do Rio de Janeiro (FBMRJ) na categoria Master 35, Marcelinho disputou uma partida até agora e anotou um triple-double (19 pontos, 10 rebotes, e 12 assistências) na vitória da FBMRJ contra o SIKA/Cabo Frio por 105 a 51.


Os atletas que disputam a liga têm diferentes histórias e objetivos. Seja um grupo de amigos que montam um time apenas com o desejo de se divertir e jogar por lazer, ex-jogadores profissionais, ou pessoas que sempre sonharam em um dia poder se profissionalizar e têm na liga a oportunidade de serem vistas por algum clube. Como é o caso do Ala-pivô Diego, que jogou na LSB e atualmente defende a equipe do Botafogo.


As partidas são disputadas em diversos locais, mas a Arena de Deodoro, local construído para sediar os jogos das Olimpíadas realizadas no Rio de Janeiro, em 2016, é sem dúvidas um lugar especial e que contribui para a valorização da liga. O clube Mackenzie, no Méier, e o Oásis, na Barra da Tijuca, também sediam os jogos.

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