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Campanha promove divulgação de doença de pele no Instagram

  • Foto do escritor: Jornalismo UERJ
    Jornalismo UERJ
  • 28 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de jun. de 2019

A Urticária Crônica Espontânea ganhou apoio de artistas e especialistas para conscientizar a população brasileira sobre o problema


Legenda: "braço tomado pela urticária"
Legenda: "braço tomado pela urticária"

Por Allexia Silva


Usuários do Instagram têm utilizado a plataforma para propagar informações sobre a Urticária Crônica Espontânea (UCE). Através da campanha #tudosobreuce, alertas acerca dos sintomas estão sendo veiculados principalmente por famosos e alergistas especializados nesses casos. Segundo a pesquisa encomendada pela empresa de cuidados com a saúde Novartis e realizada pelo instituto Ipsos, 91% dos brasileiros não conhecem a doença.


Por meio de vídeos e com o apoio da hashtag, personalidades conhecidas expuseram o problema na última semana. O jornalista Evaristo Costa fez parte da ação e falou sobre o assunto para os 7,5 milhões de seguidores que o acompanham: “Entrei nessa campanha para que um maior número de pessoas saibam que a doença existe e que com o tratamento correto, é possível ter uma vida normal”.


Os sintomas são lesões avermelhadas que coçam fortemente. Junto a isso, há a possibilidade de inchaços repentinos doloridos, os angioedemas.

O padre Fábio de Melo, com 14,4 milhões, e a apresentadora Adriane Galisteu, com 2,9 milhões de seguidores, também entraram na campanha. Os dados divulgados por eles são do www.tudosobreuce.com.br/, portal que reúne notícias, explicações e contatos de especialistas para pacientes com esse tipo de urticária. Este site é gerenciado pela mesma empresa que encomendou a pesquisa.


A alergista Milena Pandolfi ressaltou que campanhas como a #tudosobreuce são necessárias para que a ajuda médica seja procurada desde os primeiros sinais de urticária: “Quanto mais gente souber sobre a doença, melhor. Ainda temos muito que trabalhar para que todos possam conhecer melhor a UCE e assim, procurar o médico habilitado para tratá-la”.


Diferente das outras, a Urticária Crônica Espontânea não é causada por fatores externos, mas pelo próprio organismo do indivíduo. Os sintomas são lesões avermelhadas que coçam fortemente. Junto a isso, há a possibilidade de inchaços repentinos doloridos, os angioedemas. Esses ferimentos permanecem na pele por dias e sem a medicação correta, impedem o cotidiano dos portadores.


Nádia Sabchuk, professora de biologia, tem UCE há 10 anos e afirma que mecanismos de comunicação como o Instagram são importantes para gerar apoio a quem sofre com a doença: “Nossa condição é bem difícil de ser encarada conosco mesmo, então se tivéssemos a empatia das pessoas poderíamos nos sentir um pouco melhor.


A professora acrescentou que a desinformação da população em geral já causou certos desconfortos. De acordo com ela, como a urticária é visível, é difícil não receber opiniões: “Já me disseram que eu precisava ir ao médico porque minhas coceiras causavam aflição. Essa indelicadeza me incomoda porque conheço meus limites e já busquei tudo para me tratar.”


O diagnóstico da Urticária Crônica Espontânea é clínico, isto é, não existem exames específicos que a acusem. A descoberta e os procedimentos para o controle são prescritos por médicos alergistas que identificam os medicamentos adequados para cada caso.

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