Desidratação causa riscos entre jovens
- Jornalismo UERJ
- 28 de mai. de 2019
- 2 min de leitura
Trocar a ingestão de água por outros líquidos pode trazer problemas para a saúde

Por João Felipe
A internet tem sido dominada por memes sobre a hidratação, diversos jovens estão abordando o tema de forma cômica. Porém, na hora de se hidratar o jovem vem pecando, e isso acaba gerando sérios riscos para a saúde.
Segundo os dados apresentados no último congresso da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (Sban), 30% dos jovens bebem menos água que o necessário. A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), recomenda que os homens bebam dois litros e as mulheres 1,6 litros de água por dia.
A pouca ingestão de água pode ocasionar uma série de problemas para saúde, como: problemas respiratórios, envelhecimento precoce, colesterol alto etc. Porém, o que mais tem atingido os jovens é a infecção urinária.
“Comecei a sentir vontade de ir ao banheiro de 10 em 10 minutos e na hora de urinar sentia uma ardência, fui ao médico e ele logo diagnosticou como infecção urinária, eu tenho pouco hábito de beber água”. Afirma a estudante universitária Ingrid Mendes, de 20 anos.
Os problemas renais são preocupantes, porque os rins são um dos órgãos mais importantes do corpo humano, sendo responsável por filtrar o sangue. ”Os problemas renais estão quase sempre relacionados à pouca ingestão de água, o que é muito perigoso. Podem gerar desde uma infecção urinária até as pedras nos rins. Nesses casos o exame urinário é necessário para diagnosticar, mas no caso de identificar se há pedra nos rins é preciso um ultrassom”. Explica a médica pediatra, Vanessa Cruz.
O problema principal atualmente é a substituição da água por líquidos que não são apropriados para uma boa hidratação. É importante para o jovem a conscientização, porque a água é insubstituível.
“Ultimamente os jovens estão cada vez mais suscetíveis à propagandas de bebidas açucaradas, eles acabam optando por uma bebida com um gosto adocicado e acabam dispensando a água, o que não é o ideal”. Explica a nutricionista Juliana Martins, pesquisadora da Uerj.
Comentários