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DST's têm aumento de 85% entre jovens na última década

  • Foto do escritor: Jornalismo UERJ
    Jornalismo UERJ
  • 6 de mai. de 2019
  • 3 min de leitura

O Ministério da Saúde aponta que 40 mil novos casos de DSTs como Sífilis, HIV e hepatite são diagnosticados por ano no Brasil.


Por Alice Lima

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima a ocorrência de mais de um milhão de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis por dia no mundo. Entre Clamídia, Gonorreia, Sífilis, Tricomoniase e HPV são constatados cerca de 357 milhões por ano. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) Americano alerta em particular para o surto de DSTs entre os jovens de 15 a 24 anos.

“Hoje em dia é raro alguém morrer de Aids, por exemplo. Com o avanço da medicina e com novos tratamentos, os jovens enxergam essa doença como algo crônico”

De acordo com a ginecologista Sandra Duarte, “A Aids já não assusta mais os jovens como antigamente. O uso de preservativo tem sido cada vez menor, devido a facilidade de fazer o exame e do baixo custo de tratamento de doenças como Sífilis e Gonorreia”. Alegações em torno da redução do prazer, da dificuldade de manusear, de não estar sempre à mão e prejudicar a ereção são constantemente utilizadas pelo público mais jovem.


“Hoje em dia é raro alguém morrer de Aids, por exemplo. Com o avanço da medicina e com novos tratamentos, os jovens enxergam essa doença como algo crônico” afirmou a médica do Hospital Icaraí. O Ministério da Saúde calculou que em torno de 10 milhões de brasileiros já apresentaram sintomas de DST, como lesões, verrugas e corrimentos nos órgãos genitais.



O aumento no contágio dessas doenças deixou de ser apenas uma questão de saúde pública para se tornar um entrave social. A estudante de nutrição Isabela Fernandes afirmou: “Contraí uma doença sexualmente transmissível e tive vergonha de falar com meus pais e me tratar. Esse assunto ainda é tabu no Brasil.” Isso mostra como falar de questões de âmbito sexual no país ainda é difícil e como os adolescentes não têm o apoio necessário.


A Coordenadora Educacional do Colégio São Vicente explicou como o papel da escola é importante seja no processo de prevenção, seja no de tratamento dessas doenças. “A informação é a base de tudo. Os jovens precisam se sentir confortáveis para questionar e tirar suas dúvidas. O apoio deve vir desde a prevenção até os casos em que já houver ocorrido o contágio”.


Qualquer pessoa que tiver uma relação sexual desprotegida pode contrair uma infecção sexualmente transmissível. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero ou orientação sexual. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada. A utilização da camisinha é o único método contraceptivo que previne doenças, não somente gravidez. As consequências de algumas dessas doenças podem ser graves, inclusive levando ao óbito. Outras são passíveis de prevenção com vacina disponível em postos de saúde, caso do HPV.


De acordo com Sandra, “Além da utilização do preservativo, é necessário campanhas para divulgação da Profilaxia Pós-Exposição, que deve ser utilizada em até 72 horas após alguma situação que tenha algum risco”. Ao passo que tem aumentado o número de infectados, o aumento da divulgação e de informação também deve ocorrer. em-vindo ao post no seu blog. Use este espaço para conectar-se com seus leitores e com seus clientes potenciais de uma forma atualizada e interessante. Pense nisso como uma conversa na qual você pode compartilhar atualizações sobre o negócio, tendências, notícias e muito mais.

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